26.1.10

Conspiração Espiritual

Na superfície da terra exatamente agora há guerra e violência e tudo
parece negro.
Mas, simultaneamente, algo silencioso, calmo e oculto está acontecendo e certas pessoas estão sendo chamadas por uma luz mais
elevada.

Uma revolução silenciosa está se instalando de dentro para fora. De
baixo para cima.
É uma operação global.
Uma conspiração espiritual.
Há células dessa operação em cada nação do planeta.


Vocês não vão nos assistir na TV.
Nem ler sobre nós nos jornais.
Nem ouvir nossas palavras nos rádios.
Não buscamos a glória.
Não usamos uniformes.

Nós chegamos em diversas formas e tamanhos diferentes.
Temos costumes e cores diferentes.
A maioria trabalha anonimamente.
Silenciosamente trabalhamos fora de cena.

Em cada cultura do mundo.
Nas grandes e pequenas cidades, em suas montanhas e vales.
Nas fazendas, vilas, tribos e ilhas remotas.

Você talvez cruze conosco nas ruas.
E nem perceba...
Seguimos disfarçados.
Ficamos atrás da cena.
E não nos importamos com quem ganha os louros do resultado,
e sim, que se realize o trabalho.


De vez enquanto nos encontramos pelas ruas.
Trocamos olhares de reconhecimento e seguimos nosso caminho.
Durante o dia muitos se disfarçam em seus empregos normais.
Mas à noite, por atrás de nossas aparências,
o verdadeiro trabalho se inicia.

Alguns nos chamam do Exército da Consciência.
Lentamente estamos construindo um novo mundo.
Com o poder de nossos corações e mentes.
Seguimos com alegria e paixão.

Nossas ordens nos chegam da Inteligência Espiritual e Central.

Estamos jogando bombas suaves de amor sem que ninguém note; poemas,
abraços, músicas, fotos, filmes, palavras carinhosas, meditações e
preces, danças, ativismo social, sites, blogs, atos de bondade...


Expressamos- nos de uma forma única e pessoal.
Com nossos talentos e dons.
Sendo a mudança que queremos ver no mundo.
Essa é a força que move nossos corações.
Sabemos que essa é a única forma de conseguir realizar a transformação.
Sabemos que no silêncio e humildade temos o poder de todos os oceanos juntos.
Nosso trabalho é lento e meticuloso.
Como na formação das montanhas.


O amor será a religião do século 21.
Sem pré-requisitos de grau de educação.
Sem requisitar um conhecimento excepcional para sua compreensão.
Porque nasce da inteligência do coração.
Escondida pela eternidade no pulso evolucionário de todo ser humano.
Seja a mudança que quer ver acontecer no mundo.

Ninguém pode fazer esse trabalho por você.
Nós estamos recrutando.
Talvez você se junte a nós.
Ou talvez já tenha se unido.


Todos são bem-vindos.
A porta está aberta.

* autoria desconhecida

25.1.10

vida

por ama-la, fui covarde,
por teme-la fui imaturo,
por rejeita-la fui contaminado.

corre em minhas veias um vírus sem forma,
sem cor, sem perspectivas.

é tão puro quanto a minha essência,
mas tão sujo quanto aqueles atos pensados.

lutava para me falar algo, não me chegava aos ouvidos.
lentamente foi tomando conta do meu corpo todo,
e novamente pude contemplar o vírus, eu estava para ser pego duas vezes.

enfim ele se manifestou, mexeu com a minha estrutura, me desnorteou,
como um imã desmagnetizado, não pude atrair nada além de tristeza.

até que a covardia virou coragem,
o medo virou esperança,
e a fé moveu montanhas, que agora
me possibilitam ver a vida além, em paz finalmente.

17.1.10

percussão

sua existência passa por muitas situações ao longo do percurso,
mas somente duas poderiam representar o que há de mais puro,
o nascimento e a morte.


ambos se reúnem em comunhão com a sua alma, que se dissolve em olhares,
atentos perante a sua silhueta, que estampa no ar, a fim de eternizar.

despedem de uns, mas se conhece outros.
assim sua existência participa da dança dos astros,
a poeira novamente se condensará em luz,
e você poderá novamente celebrar.

12.1.10

sem direção

glóbulos de luz que se orientam ao meu redor,
volitam moscas que fitam meu crânio,

transpassa para a realidade o que tens de mais íntimo, o olhar.
e agora vos acompanha aonde fitar,

no céu azul, nas nuvens a se formar
compartilham danças atômicas,
 que não cessam nem ao se apagar,

constantes e inquietas, sambam nos meus olhos
guiando meu olhar, para os lados, para cima,
apenas guiam sem se importar.

a medida que avanço em suas formas,
sinto que estou perto,
puro deleite, pois não há, aonde eu vejo,
coisa alguma para se tocar

imagem

O ser humano se sensibiliza pelo que se passa diante os seus olhos,
sente as energias entrantes, o fluxo ao redor, é tudo real.

Poderia  senti-lo se não os visse?
Quando a natureza quer lhe dizer algo, ela não fala, ela não se manifesta.
Ela apenas existe, e na própria existência dela, está embutida suas palavras.

Quando nos comunicamos com ela, não podemos esperar reações humanas,
apesar de ser o que gostariamos, ver ela interagir contigo, elétricamente e sinergicamente.

O mundo natural de Gaia, se calou faz tempo, vestiu uma carapuça para se preservar,
e não deixar com que vissem o quão interativa e viva, ela é.

Foi um silêncio harmônico, ela mudou seu padrão de linguagem, ela rege sinfonias que fazem nosso orbe
cantar para qualquer estrela de nossa galáxia.

E por se petrificar em paz, foi o próprio silêncio que as impediam de gritar.

O silêncio consciente da morte, a calmaria da alma.

4.1.10

dois mil idéias

Inicia-se, após o termino de mais um ano de experiências por aqui, a jornada de volta para casa.
A maré está cheia, e o fluxo segue seu caminho natural.

Acontece que algo novo, positivamente bombardeou meus sinais vitais, agora sinto o sangue nas veias.
Agora eu toco a água, e posso dize-la o quão calma e agradável está.
Olho para o céu e enxergo o azul despir-se entre as nuvens, sem receio.
Vejo o fogo arder, sem pressa queimando lentamente, transmutando a dor em amor.

A vida sorriu para mim, e como não poderia senão agradece-la?
Mostrou-me que a ausência de amor, faz do colorido, incolor.
Por que retirar das cores aquilos que elas tem de mais valor, a resposta.
É no feedback espiritual vivo nas cores, que nosso cérebro repousa suas dores.

O amor me ditou o som das cores, agora posso conversar com os arco-íris, de igual para igual.