por ama-la, fui covarde,
por teme-la fui imaturo,
por rejeita-la fui contaminado.
corre em minhas veias um vírus sem forma,
sem cor, sem perspectivas.
é tão puro quanto a minha essência,
mas tão sujo quanto aqueles atos pensados.
lutava para me falar algo, não me chegava aos ouvidos.
lentamente foi tomando conta do meu corpo todo,
e novamente pude contemplar o vírus, eu estava para ser pego duas vezes.
enfim ele se manifestou, mexeu com a minha estrutura, me desnorteou,
como um imã desmagnetizado, não pude atrair nada além de tristeza.
até que a covardia virou coragem,
o medo virou esperança,
e a fé moveu montanhas, que agora
me possibilitam ver a vida além, em paz finalmente.
25.1.10
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