éter para eternidade, para a propagação sem fim da vida, aonde as idéias nunca morrem, mas flutuam na escuridão.
carbono, para o por-vir,
para materializar o sonho do éter,
para se solidificar todo o momento de criação silenciosa,
no vácuo entrópico.
sinto que meu lado éter, já conhece sua natureza,
e acena para ela, a cada horizonte de fenômenos sutis.
o carbono, em toda sua escuridão quimica, se mistura com a escuridão existencial do cosmos.
deixa-se levar pelas incertezas, e se agarra a sua enorme capacidade de gerar a vida.
um exército de consciências que trabalham a seu favor, vivenciando o sonho etérico,
recrutam idéias para esclarecer sua existência, justifica-se com seus próprios erros, e glofiricam-se como criadores, detentores da vida.
entre o éter e o carbono, esta a engrenagem que move a todos, a assimetria consciêncial que rege o desconhecido, a geometria do mistério, o sopro divino.
19.3.10
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