Todos de mãos dadas, lado a lado.
Ouvem a sinfonia torpe, de um planeta doente.
Que tosse tiranias, sangra vaidades, e cicatriza esperanças.
Não parecem saber que estão todos do mesmo lado, pois se tratam como rivais.
Rivalidade essa que não existe, se apenas a singularidade é real, o individualismo pune os bons homens.
Anti-corpos de toda galáxia se movem para tratar do planeta azul, que mais parece vermelho.
Manchado por uma raça que mata a si próprio, sem escrúpulos.
Só a solidão no vázio do espaço nos resta agora, raça de bixo-homem.
Desfaçamos de nossa moradia terrestre, para deixa-la em repouso, reinventando-se.
29.12.09
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