chove trevas em mim,
minhas idéias estão manchadas,
sou um refém da ilusão.
nesse árduo momento, estou lutando com inimigos invisiveis, amantes das sombras,
que se esforçam para me manter nesse ritmo torpe de combate sem fim.
fito o vazio, de forma a molda-lo minhas esperanças,
elas são coloridas, em contraste com tudo que é escuro e amargo.
a razão está tomando conta de minha alma, ela não se entrega.
a pureza de sentimentos e ações ficaram para outra dimensão,
nela eu escondo todas minhas intuições, tudo acerda do que não é meu,
mas de nós, vários eus que manifestam-se de forma aleatória.
nesse exato momento não os vejo, não os reconheço, escuto distante,
paciente sento na montanha da fé e ofereço minha alma para o acaso.
10.12.09
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