17.6.10

ensaio zero

A consciência é um código encriptado.

Para acessar/modificar/experimentar precisamos primeiro decodifica-la.

A função do cérebro é decodificar a consciência, que na verdade é o flúido da vida consciente.

A consciência descende em pacotes, sendo assim cada porção desta que for ser manipulada/acessada irá se constituir como um indivíduo, que na verdade é uma experiência temporária para aumento da percepção em relação a criação* da unidade consciente.

Para que a consciência se adapte ao habitat em que irá intervir, ela deve possuir instrumentos para tal, no caso o veículo corpóreo. (Note que aqui, o habitat que irá moldar o veículo corpóreo, conforme suas necessidades, assim sendo em outro planeta com condições adversas, teriamos outro tipo de veículo corpóreo, para as consciências que lá forem habitar).

A história da consciência/mente ser fruto do cérebro é um grande BUG originado da migração da consciência em estado 'bruto' para o estado 'fluidico' que seria o momento em que esta estaria sendo manipulada/modificada. As limitações do habitat e do veículo corpóreo nos induzem a acreditar que a consciência não se extende além dela, porém isso é fruto da compactação e aprisionamento da consciência em um veículo corpóreo, impossibilitando a compreensão (para não dizer recordação) da UNIDADE.

A UNIDADE (ao qual me refiro como unidade consciente) cria cenários para a individualidade manifestar-se, isso seria a expansão da consciência.

Após o período de individualidade essa porção consciente se livra do veículo corpóreo se junta à unidade consciente na forma bruta e agrega à ela suas impressões acerca da criação. Isso seria a retração da consciência.

Uma grande metáfora dessa dinâmica de movimentos é o estado de vigília/sono.

A vigília é a expansão da consciência, e o estado de sono seria a retração da mesma, seguindo os pressupostos acima.

* O ponto chave é a Criação, o ato puro de criar. Ele que define o que é Deus e consequentemente nós.