30.10.09

liberdade

No primeiro minuto, houve êxtase e liberdade.
Por um instante dois corpos pararam, para acalantar a vinda de outro.

Ignorante e intuitivo,
tudo era denso, novo talvez.

Deixaram-no exprimir os primeiros goles de desassombro.


A susposta liberdade que lhe encantava no celeste orbe,
era lhe oferecida como utopia, não mais como uma dádiva.

Preso de dia, liberto e cego a noite, avançou.
Perdendo a conta dos passos, não hesitou uma experiência se quer,

Atuando pleno em sua solidão liberta, criara meios para entender o que não fora explicado.

A extinção da liberdade aconteceu há muitos anos, mas não notaram.
Disfarçaram com manipulação e ilusão,

Transformaram Gaia em sinônimo de perigo, não mais de beleza liberta.
A beleza agora era o mérito dos reis da falsa liberdade, da real ilusão.

A graça e a leveza da natureza, fora cobrada na alfândega,
e eu não sei em que moeda pagar.

2 comentários:

  1. Confesso que adoro me render,por uns intantes,
    aos devaneios que tenho quando leio seus textos.

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  2. Mesmo, é de se pensar!
    novos malungos

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